A luta dos pacientes pelos medicamentos de maconha

Pacientes brasileiros de esclerose múltipla, formas graves de epilepsia, portadores de câncer em quimioterapia, de glaucoma e pessoas que sofrem de dores miálgicas  travam uma luta contra o preconceito secular para ter acesso a medicamentos produzidos a partir da cannabis que já são utilizados em praticamente todo o mundo.

Tratamentos com derivados da maconha, especialmente o cannabidiol (CBD), têm demonstrado inequívoca eficiência no controle dessas doenças e na mitigação de sintomas como as dores de origem nervosa. Apesar disso, apenas uma paciente brasileira, uma criança chamada Anny, de Brasília, conseguiu até agora obter autorização judicial para usar legalmente o CBD. De acordo com a família de Anny, a administração da droga reduziu de 60 para zero o número de convulsões que a criança sofria.

A reportagem exibida nesta terça-feira pelo Jornal da Band coloca em discussão a proibição que ainda impede os brasileiros de fazer uso dos benefícios dessa planta, que permanece classificada pela ANVISA como droga deletéria, comparável à heroína, e sem interesse científico — o que, na prática, impossibilita ou dificulta ao máximo as pesquisas médico-farmacológicas dos canabinóides.

DhaliaNesse capítulo da série você vai conhecer a luta de Dhalia, 3 anos (foto à esquerda), para vencer um tumor cerebral. Para conseguir fazer o tratamento, a família se mudou de Tampa, na Flórida, para Peyton, a 150 de Denver, no Colorado. E vários outros personagens brasileiros que, para fazer seus tratamentos, precisam ir às biqueiras e bocas-de-fumo para comprar a erva de traficantes.

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