Renato Bender: Macaco aquático, ciência e dogmas

O homem contemporâneo evoluiu de um ancestral que habitava as cotas litorâneas, alimentava-se de moluscos e desenvolveu habilidades natatórias. Este é o cerne da chamada Hipótese (ou Teoria) do Macaco Aquático, que pouca gente conhece e a comunidade científica não leva a sério. A despeito de ter sido proposta há quase 90 anos, essa hipótese é desprezada pela paleontologia tradicional, tida como infalsificável e, por esta razão, não-científica.

Apesar das críticas, um pequeno grupo de pesquisadores tenta encontrar espaço para discutir seus argumentos e as evidências que levam à plausibilidade de seus arguumentos. Um dos nomes mais representativos dessa corrente é o do brasileiro Renato Bender, pesquisador vinculado à Universidade de Witwatersrand, na África do Sul. Ele é brasileiro e vive em Berna na Suiça, de onde conversou por Skype com o blog Acta Diurna.

A entrevista, que pode ser vista na TV Diurna, também está reproduzida abaixo. Bender não fala apenas dos fundamentos da hipóitese, mas também das dificuldades de sustentar algo que vai de encontro ao pensamento hegemônico — o que, muitas vezes, dá à ciência características de religião.

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